Maringá finalizou 2020 com saldo de US$ 2,03 bilhões na balança comercial, um aumento de 16,68% na comparação com 2019. As exportações somaram US$ 2,31 bilhões, aumento de 13,8 % em relação a 2019 e as importações totalizaram US$ 278,84, queda de 3,5%.

Com esses resultados, Maringá consolida a segunda posição no ranking de maiores exportadores do Paraná e nono lugar no Brasil. Já no ranking das importações a cidade ficou em oitavo lugar no Paraná e 109º lugar no ranking brasileiro.

Maringá acompanha a tendência da balança comercial brasileira de crescimento no saldo e queda nas importações, mas nas exportações ocorre o contrário, em Maringá o saldo da exportação foi maior em 2020. No Brasil, o superavit foi de US$ 50,99 bilhões, crescimento de 7% em relação a 2019. As exportações atingiram US$ 209,8 bilhões, decréscimo de 6,9% na comparação a 2019. E as importações somaram US$ 158,93 bilhões, queda de 10,4% em relação a 2019.

Produtos
Os cinco produtos mais exportados pelas empresas maringaenses foram: soja, mesmo triturada (65,7%), milho (12,9%); açúcares de cana ou de beterraba e sacarose quimicamente pura (10,4%); carnes e miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (5%) e tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja (2,5%).
Já os cinco principais produtos mais importados foram: díodos, transístores e dispositivos semelhantes com semicondutores, dispositivos fotossensíveis semicondutores, incluídas as células fotovoltaicas; díodos emissores de luz, cristais piezoelétricos montados (38,2%), transformadores elétricos, conversores elétricos estáticos, bobinas de reactância e de autoindução (15,6%), partes e acessórios, reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados às máquinas e aparelhos (5,5%), circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos (2%) e adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, potássicos (1,7%).

Maiores clientes

Os cinco principais compradores de produtos maringaenses em 2020 foram China (US$ 1,43 bilhão, participação 62%), Irã (US$ 95,6 milhões, participação 4,1%), Japão (US$ 92,2 milhões, participação 3,9%), Coreia do Sul (US$ 76,8 milhões, participação 3,3%) e Malásia (US$ 74,2 milhões, participação 3,2%).
Os cinco principais fornecedores foram: China (US$ 215,2 milhões, participação 77,2%), Rússia (US$ 8,95 milhões, participação 3,2%), Vietnã (US$ 4,91 milhões, participação 1,7%) Paraguai (US$ 4,56 milhões, participação 1,6%) e Índia (US$ 4,54 milhões, participação 1,6%).

Fonte: Instituto Mercosul, com dados da Secint – Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais